Tiveram início no último mês de dezembro diversas ações missionárias por todo o país com iniciativa do Ministério Jovem da Renovação Carismática Católica (RCC). Em 14 estados acontece o “Jesus no Litoral”, criado há 13 anos como uma revolução no método e ousadia no anúncio do Evangelho. Já em outros oito estados serão realizadas ações similares que trazem diversos títulos, mas a mesma dinâmica missionária. Os eventos estão concentrados principalmente nos meses de dezembro (2015), janeiro e julho de 2016.
As ações missionárias mobilizam jovens das diversas dioceses em seus estados, de onde são enviados para um processo de formação, vivência fraterna e saída para abordagens pessoais em casas, praias e diversos outros espaços públicos de acordo com as realidades locais. “Como missionária quero levar todos a terem um encontro pessoal com Jesus, assim como eu tive ao retornar para a Igreja. Aqui são três dias para anunciarmos o evangelho às pessoas terem primeiro esse encontro, depois anunciarem também. A missão proporciona essa oportunidade,” diz Sheylla Lima, de Recife (PE).
Além do anúncio querigmático pessoal, eventos como shows, atividades físicas, orientações de saúde, visitas a hospitais, presídios, abrigos para crianças e adolescentes, asilos e outros estão no roteiro que reúne muitos testemunhos onde é realizado. “Para nós é uma alegria receber pela segunda vez o Jesus no Litoral aqui na paróquia. Vemos uma ousadia no Espírito nessa missão, como a Igreja pede. Aqui contagiou muitas pessoas, temos o resultado de jovens que vieram para a Igreja ao abraçarem o movimento da RCC e hoje cainhou em um grupo de oração para jovens. Essa experiência concreta que aconteceu aqui precisa continuar para tantos outros que estão desanimados, desacreditados,” destaca o padre Geofredes Alves de Oliveira, de Aracaju (SE).
A cada ano surgem novas iniciativas de acordo com as realidades locais por todo o país. Experiências que transformam os evangelizados e os jovens missionários. “Com a missão pude sair da realidade da minha casa, fui de encontro às pessoas que vivem no Sertão. Até então, eu não fazia ideia de como realmente era a seca; pude ver a alegria verdadeira no rosto das pessoas, a correria para encher os recipientes com a água da chuva que caiu de forma torrencial como benção no último dia da missão, onde não chovia há seis meses. O que vemos ao entrar na casa das pessoas enche nosso coração de alegria e dá sentido à missão,” conta Lindembergde Oliveira, de João Pessoa (PB).
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